Significados e fotos de tatuagens de samurai

Os samurais sempre foram muito respeitados como guerreiros bravos e honrados do Japão, viviam sob forte disciplina, eram exemplos de lealdade e habilidade com as espadas (katana e wakizashi), além disso, esses bravos soldados seguiam um rígido código de honra, pelo qual, sem pestanejar, acabariam com sua própria vida caso precisassem. Porque, segundo seu código, se fosse para viver sem honra, melhor seria a morte!

Eles existiram oito séculos, aproximadamente, do século VIII ao século XV, inicialmente como coletores de impostos do governo, depois, como uma casta especial, em que o termo samurai foi oficializado e eles passavam esse título de pai para filho.

Samurais como classe social deixaram de existir em 1868, quando o imperador do Japão retomou o poder no país, mesmo assim, seu rígido código (bushido), ainda sobrevive na atual sociedade  japonesa, assim como vários outros aspectos de seu modo de vida e seu legado continua influenciando tanto a sociedade japonesa quanto o Ocidente.

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O que significa ter uma tatuagem destas?

Quando alguém eterniza essa figura lendária com uma tatuagem, está tentando reter também consigo os valores e orgulho que eles representam até hoje em seu país e no mundo! Além disso, estas tatuagens também significa que a pessoa deseja não esquecer dos mandamentos fundamentais dos samurais, levando-os sempre consigo e mantendo-se de acordo com eles, através da tatuagem do samurai.

Conheça os dez mandamentos dos samurais

  1. Os quatro G’s:  GIRI: refere-se a ‘obrigação, dever, justiça’, um forte laço que une as pessoas. GISEI: significa ‘sacrifício’ e representa a dedicação ao trabalho, mesmo afastando-se da família, temporariamente. GAMAN: significa ‘tolerância, perseverança, resistência’, ou seja, aguentar o que às vezes pode parecer insuportável. GAMBARU: representa ‘esforço, persistência’, a capacidade de se envolver de forma profunda e determinada, manter-se firme e forte.
  2. O Ken (visão) e o Kan (conhecimento): Pela visão do futuro, clara e significativa, a pessoa tem condições de vislumbrar melhor suas possibilidades, que, junto com o conhecimento do contexto e dos detalhes, ajudam a tomar as decisões mais sábias.
  3. Melhoria contínua (kaizen): Esse guerreiro está sempre treinando e buscando a perfeição para ser um guerreiro melhor hoje do que foi ontem.
  4. Desprendimento (Mu): O desapego, que tem fortes raízes na cultura Zen budista, que influenciou o Bushido, faz com que os interesses do grupo devem prevalecer, e não os do indivíduo.
  5. Caráter: Outro princípio filosófico que o Bushido importou do Zen:  a ideia de que o trabalho deve ser visto como uma forma de engrandecer o caráter.
  6. Atitude mental (Mushin): Segundo o código dos samurais, ‘É difícil derrotar os inimigos; é fácil derrotar a si mesmo’. Assim, todo o treinamento se concentrava no autoconhecimento que gerava autoconfiança e consequente segurança nas decisões em momentos de crise e dificuldade.
  7. Confiança (Amae): O samurai costuma partir do princípio de que as pessoas, de uma forma geral, são boas e honestas. O pressuposto básico que permeia todo início de relacionamento é a confiança. Compartilhar refeições, trocar presentes, participar de fases da vida são formas de construir o ‘amae’.
  8. Habilidades escondidas (Ude): Contrariando a cultura ocidental, na cultura oriental o comum  é manter-se escondido, mostrando um perfil modesto, contido, restrito e reservado, sem se vangloriar ou exibir-se gratuitamente, deixando para revelar suas mais importantes forças no momento apropriado e de forma estratégica.
  9. Intuição (Haragei): Esta característica é fundamental aos instintos dos samurais. O termo Haragei significa ‘pensar com o estômago’ e era um dos traços que famosos empresários japoneses como Konosuke Matsushita, Soichiro Honda ou Akio Morita compartilhavam. A observância a detalhes, o conhecimento tácito, a visão holística e a disciplina constante na educação fazem parte deste treinamento.
  10. Harmonia (Enman): Tudo o que permeia a cultura japonesa, contém elementos que se traduzem em equilíbrio e harmonia, das artes marciais à cerimônia do chá, da culinária às manifestações artísticas. E, nos negócios, a paciência se traduz nas longas horas em que as pessoas ficam em negociações, tentando compreender quais os interesses do outro para tomarem as melhores decisões.