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Resumo do livro O Besouro e a Rosa

Resumo do livro O Besouro e a Rosa

Imagem: Reprodução

O Besouro e a Rosa é uma obra do autor Mário de Andrade. O conto foi desenvolvido a partir do ponto de vista de três narradores: Belazarte, Malazarte e o cronista em si. Saiba mais um pouco sobre o autor e em seguida um resumo do livro.

Mário de Andrade

Nascido em São Paulo no dia 9 de outubro de 1893, Mário Raul de Moraes Andrade foi um dos mais importantes romancistas e poetas do nosso país. Ele é visto nos livros como o fundador do Movimento Modernista no Brasil, com a sua obra Paulicéia Desvairada, publicada em 1922.

Além desse primeiro passo para o Modernismo, Mário também foi o protagonista do movimento vanguardista da cidade de São Paulo durante mais de 20 anos. Ele trabalhava também como fotógrafo e fazia ensaios que englobavam uma variedade imensa de temas, que iam da história e literatura, até a música.

Mário de Andrade trabalhou também como professor de música e colunista de jornal. Após todos esses trabalhos, no ano de 1928, ele publicou o que seria a sua maior obra romântica: Macunaíma. Nos últimos anos de vida, ele ainda foi Diretor-fundador do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo.

No dia 25 de fevereiro do ano de 1945, ele faleceu em sua casa, na cidade de São Paulo. A causa foi um enfarte do miocárdio.

Algumas de suas Obras

  • A Escrava que Não É Isaura;
  • Primeiro Andar;
  • Amar, Verbo Intransitivo;
  • Macunaíma;
  • Balasarte;
  • Música do Brasil;
  • O Empalhador de Passarinhos;
  • O Banquete;
  • Será o Benedito!
  • Paulicéia Desvairada.

Resumo do livro O Besouro e a Rosa

No livro “O Besouro e a Rosa”, o autor aborda a temática do subúrbio paulista. O conto mostra como é a vida fora de todo o brilho da metrópole, retratando como vive o humilde e o periférico.

No livro, o narrador prende-se à região da Lapa, onde monta um plano onde todos os personagens não são considerados sujeitos na história. Por ser um conto, o ambiente não é descrito em detalhes, deixando o leitor imaginá-lo e criá-lo gradualmente em sua mente. Quanto aos personagens, pode-se dizer que são seres infelizes (como é o caso das tias solteiras que são retratadas no livro, que não possuem nenhuma perspectiva, vivendo em meio à monotonia), ou até mesmo que se tornam infelizes. Outro personagem que começa a vivenciar momentos de amargura é o padeiro João, que possui um amor não correspondido por Rosa, que é apaixonada por Pedro Mulato.

Outro ponto importante é que o autor cria uma trindade com a finalidade repartir a narração (característica marcante das Crônicas de Malazarte). Com isso, são desenvolvidos vários pontos de vista, o que acaba movimentando o foco narrativo. Malazarte e Belazarte são retratados como amigos íntimos, que criam o “real” através da fantasia  e da invenção. Os dois possuem maneiras totalmente opostas de ver o mundo ao seu redor, mas têm algo em comum: a mentira.

Com isso, o conto segue comportando três pontos de vista diferentes, que em certos momentos, se cruzam.