Uma questão de coragem
O medo é um dos sentimentos universais mais inquietantes e está sempre presente no cotidiano do ser humano, seja através de noções de perigo reais – que vão de uma simples ameaça por um animal bravo a angústias a respeito da morte – ou imaginárias, como pessoas que temem ataques alienígenas ou acreditam na existência de almas penadas, entre outros seres imaginários.
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Sentir medo é comum e faz bem à natureza humana, pois nos afasta e protege instintivamente de situações de risco, o problema é quando tal sentimento acontece em excesso e começa a prejudicar a vida pessoal e profissional da pessoa. Quem alimenta medos específicos (fobias) quase nunca consegue desenvolver coragem suficiente pra arriscar algum contato com o objeto fóbico em questão e isso acaba dificultando certas situações do dia-a-dia que às vezes são essenciais para o desenvolvimento social do indivíduo. Existem casos, por exemplo, de bons profissionais que põem tudo a perder por causa do medo; pessoas talentosas que fraquejam diante de alguma crítica e desistem de seus talentos (ou às vezes nem tentam, por medo de errarem); apaixonados que omitem sentimentos com medo da reação alheia; pensadores engenhosos que receiam dar o pontapé inicial em projetos que poderiam inovar os estudos de suas áreas, mas jamais sairão do plano das ideias por conta da falta de auto-estima entre outras situações.
Se não tratado, o medo pode acarretar problemas maiores que necessitam de acompanhamento médico (como a depressão, por exemplo), e por mais intensa que a fobia possa ser, a simples tentativa de encará-la já é de grande importância para alcançar bons resultados; o ato de arriscar é necessário e deve ser inserido na rotina do indivíduo até que se torne um hábito para só depois alcançar a eliminação das fobias. Quanto mais coragem para enfrentar traumas (sejam eles sociais ou pessoais), menos chances de conviver com esses medos pelo resto da vida; é preciso ter autoconhecimento para localizar a raiz desses traumas e encará-los de forma racional, sem deixar que o emocional prevaleça e ponha tudo em risco. Práticas essenciais no ambiente de trabalho, como falar em público e ter domínio das relações sociais básicas (empatia, polidez entre outros) podem ser aprimoradas por meio de treinos e exercícios simples: pode-se falar em frente ao espelho ou exercitar táticas de discurso através de vídeo aulas adequadas para as diversas situações. O importante é não deixar que o medo prevaleça diante dos obstáculos que a vida impõe, procurando sempre arriscar independente das probabilidades de erro e tentando focar-se no lado otimista das situações, mas sem excluir as chances de maus resultados, para encorajar-se a ter um desempenho maior que o esperado e se destacar entre os demais.
Algumas frases sobre o medo para refletirmos
- “O medo de ter êxito impede muita gente de ser feliz. “
- “O medo depende da imaginação, a covardia do caráter.”
- “O medo da desgraça é pior que a desgraça.”
- “Coragem é resistência ao medo, domínio do medo, e não ausência do medo.”
- “Onde o medo está presente, a sabedoria não consegue estar.”
- “O maior erro que você pode cometer é o de ficar o tempo todo com medo de cometer algum erro.”
- “O medo de perder tira a vontade de ganhar.”
- “O medo assombra aqueles que têm medo de vencê-lo.”
- “O tímido tem medo antes do perigo. O covarde durante. O corajoso depois.”
- “Só erra quem produz. Mas, só produz quem não tem medo de errar.”
- “O medo é a maior das doenças, porque paralisa o corpo e a mente.”
- “A vida é maravilhosa se não se tem medo dela.”
- “O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não.”
- “A única coisa que devemos temer é o próprio medo.”
- “Não devemos ter medo dos confrontos… até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.”
- “Pense o seguinte: o que eu faria se não tivesse medo?”
