Fotos de Eloá Cristina e Nayara (sequestradas por Lindemberg)

O Caso Eloá Cristina foi um dos que mais chocaram o Brasil e também o mundo nos últimos anos. Para quem não sabe do que se trata, esse foi o maior sequestro ocorrido em cárcere privado.

Como tudo aconteceu

A história teve início no dia 13 de outubro de 2008, quando o ex-namorado de Eloá (15 anos), Lindemberg Fernandes Alves (22 anos), invadiu sua casa, onde ela estava com alguns amigos fazendo trabalhos do colégio. Logo no início, dois reféns foram liberados do local, ficando apenas Eloá, sua amiga Nayara e o sequestrador dentro do apartamento.

Mais de 24 horas depois, no dia 14, o advogado de Lindemberg, Eduardo Lopes, começou a acompanhar todas as negociações que o seu cliente realizava com o GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais). Nesse mesmo dia, por volta das 22h50min, uma das reféns, Nayara, foi libertada pelo sequestrador, entretanto, numa ação duvidosa e que recebeu várias críticas de especialistas em sequestros, no dia 15 de outubro, a polícia mandou-a de volta ao apartamento para que prosseguissem com as negociações.

Depois de passadas mais de 100 horas de sequestro, o GATE e os policiais da Tropa de Choque do estado de São Paulo, decidiram entrar e explodiram a porta do local, tendo alegado posteriormente que a ação foi uma resposta à sons de disparos de uma arma no interior do apartamento. Ao chegarem no local, eles entraram em luta corporal com o sequestrador, que prontamente começou a atirar na direção das duas reféns.

Nayara, que na época também tinha 15 anos, saiu do local andando e com um tiro no rosto. Já Eloá, foi retirada inconsciente com um tiro na virilha e outro na cabeça, sendo levada de prontidão para o Centro Hospitalar de Santo André. Após isso, Lindemberg foi levado pela polícia para a delegacia e posteriormente para a cadeia pública da mesma cidade (Santo André – SP).

Por conta dos graves ferimentos, Eloá não resistiu e faleceu no dia 18 de outubro por morte cerebral.

Polêmicas

Toda a ação da polícia envolvida no caso foi criticada e questionada por vários programas, tanto do Brasil, como de outros países que acompanharam o caso. Segundo especialistas em defesa pessoal de órgãos federais, a polícia não deveria ter permitido que esse sequestro tivesse durado todo esse tempo (mais de 100 horas) e muito menos que a outra refém (Nayara), voltasse ao apartamento que servia de cativeiro. Ainda segundo eles, em nenhum lugar do mundo isso faz parte de uma tática segura, ao contrário, isso fez com que a vida das reféns e de todas as pessoas envolvidas no caso corresse perigo.

Desfecho

Em janeiro de 2009, foi determinado que Lindemberg Fernandes Alves iria a júri popular pela morte de Eloá. O julgamento já foi prorrogado várias vezes, com uma última data marcada para o dia 133 de fevereiro de 2012.

Detalhes do Caso Eloá

  • Local: Santo André – SP;
  • Vítimas: Eloá Pimentel e Nayara Silva;
  • Réu: Lindemberg Alves;
  • Advogados de defesa: Ana Lúcia Assad e Edson da Silva;
  • Promotor: Antonio Nobre Folgado;
  • Juiz: José Carlos de França Carvalho Neto;

Fotos de Eloá

 

Eloá Cristina Pimentel

 

 

Eloá Pimentel

 

 

Eloá

 

 

Eloá Cristina

 

 

Eloá com Nayara

 

 

Mais uma foto da Eloá Pimentel

 

 

Foto da Nayara Silva