Poucos conhecem a doença de Paget, daí a importância de falarmos um pouco sobre a enfermidade.
James Paget, através de estudos e observações realizadas em pacientes que sofriam de deformidades ósseas foi o responsável pela descoberta e descrição desta moléstia denominada, Osteíte Deformante.
Trata-se de um mal crônico, motivado por um distúrbio de remodelação óssea.
Ela atinge determinadas áreas do esqueleto, tornando os ossos exageradamente aumentados e frágeis.
Este distúrbio pode atingir qualquer osso, porém o encontramos mais comumente no fêmur, tíbia, vértebras da coluna, ossos do crânio, úmero, clavículas dentre outras partes.
Normalmente, a doença de Paget não apresenta sintomas, pois seu desenvolvimento é lento e gradual.
Com a evolução da moléstia, pacientes se queixam regularmente de dores, deformidades ósseas, fadiga, rigidez articular, havendo uma variação de sintomas de acordo com a parte óssea afetada.
Pode haver perda auditiva causada por um aumento dos ossos do crânio, bem como dor de cabeça em virtude da compressão de nervos.
As vértebras podem enfraquecer e sofrer deformações, dando origem a uma diminuição significativa na estatura do indivíduo.
O diagnóstico da doença de Paget é feito basicamente, através da história clínica do paciente, dos sintomas que apresenta, bem como dos exames radiológicos necessários e principalmente da verificação dos níveis de fosfatase alcalina, sendo esta última, bastante significativa para os cuidados imprescindíveis à enfermidade.
Comentando-se de forma bem resumida sobre o tratamento da osteíte deformante, pode-se dizer que de acordo com o comprometimento e o avanço da mesma, são elaboradas frequentemente, prescrições de medicamentos por profissional capacitado para tal.
Deve-se ressaltar, no entanto, que a doença de Paget é grave e precisa ser tratada de modo que seu portador possa, especialmente, ter uma boa qualidade de vida
Fontes de informações:
www.medicinageriatrica.com.br
www.cispre.com.br