Como funciona a pílula do dia seguinte

Como funciona a pílula do dia seguinte

Foto: Reprodução

A cada ano que se passa, o início da vida sexual vem ocorrendo ainda mais cedo. O problema é que os jovens não se preocupam muito com métodos anticoncepcionais antes de terem sua primeira relação. É por conta disso que vemos cada vez mais meninas grávidas ainda na pré-adolescência, com cerca de onze, doze anos de idade.

Os motivos para esse descuido são inúmeros. Alguns chegam a achar desnecessário o uso de uma prevenção, acreditando que as chances de ocorrer uma gravidez, ou até mesmo uma DST são muito remotas.

Mas é nesse pensamento que muitas se descuidam e acabam tendo relações dentro do período fértil, o que leva a uma gravidez indesejada. Quando isso ocorre, muitas recorrem à famosa pílula do dia seguinte, ou “do arrependimento”, como muitos a chamam, fazendo uso frequente dela. O que elas não sabem é que esse medicamento só deve ser utilizado em casos de extrema emergência, já que pode causar danos à saúde da mulher.

O que é?

A pílula do dia seguinte , ou pós-coital é um anticoncepcional bastante comum, que possui em sua formulação os hormônios estrogênio e progestogênio. O único fator que diferencia ele dos demais está na dosagem que é tomada após uma relação sexual que possivelmente implicará em uma gravidez.

Como deve ser administrada?

Esse tipo de anticoncepcional só deve ser administrado em casos extremos, como por exemplo:

  • Estupros;
  • Ruptura do preservativo durante a relação sexual;
  • Relação sexual próximo da ovulação.

Somente nesses casos é justificável a administração dessa pílula. Ela deve ser tomada da seguinte maneira:  2 unidades no período entre o momento do coito até 72 horas depois e mais 2 unidades doze horas depois dos primeiros que foram administrados. No total devem ser tomados 4 comprimidos.

A eficácia desse método é de quase 100%, já que ela estimula a menstruação, não permitindo o desenvolvimento da gravidez.

Ressaltando, ela só deve ser usada em casos emergenciais, como os citados anteriormente. Quando tomada com frequência, podem ocorrer alterações hormonais e no sistema reprodutor, com o risco até da mulher perder uma trompa caso ocorra uma gestação ectópica.

Recomendações

Se você mantêm relações sexuais com frequência, é recomendado que você procure um médico (no caso um ginecologista), para que ele avalie sua situação e lhe oriente sobre a melhor forma anticoncepcional para a sua faixa de idade. Dessa forma, você evita problemas futuros.