O coração é atingido, na maior parte das vezes, por tumores que não se originam no próprio coração, mas, em tecidos vizinhos a ele, ou ainda por metástases de cânceres localizados em outros órgãos, sendo os mais comuns: o câncer de pulmão, o câncer de mama, melanomas, linfomas ou leucemia.
Sintomas
Nem sempre os sintomas são percebidos pelo paciente ou pelo médico, porque, no caso de tumores secundários, como os metastáticos , esses sintomas se assemelham aos de tumores benignos, o que faz com que os sintomas da doença principal, sejam evidenciados no quadro clínico.
Tumores envolvendo o coração costumam causar arritmias cardíacas, pois, além do comprometimento da função muscular do coração, alteram a parte “elétrica”
Causas
Estudos mostram que os tratamentos de diversos tipos de cânceres, podem afetar a saúde cardiovascular em até 28% dos pacientes. Principalmente devido às variações dos efeitos das terapias oncológicas, por exemplo, as reações adversas das drogas quimioterápicas.
Há a propensão de criar êmbolos, devido à hipercoagulabilidade do sangue, que é característica em pacientes com tumores. Esses êmbolos podem obstruir vasos sanguíneos de qualquer parte do corpo.
O risco de desenvolver endocardite trombótica não bacteriana, é comum aos pacientes que apresentam câncer, principalmente do sistema digestivo e o tratamento pode comprometer o coração.
A radioterapia também é um risco para o coração, pois pode causar arteriosclerose, comprometendo as coronárias, também miocardite actínia ou periocardite, se atingir o pericárdio; tudo isso porque a radiação não atinge apenas a s células doentes,mas as sadias também.
A quimioterapia, usada para alguns tipos de tumores, também pode afetar o coração, mesmo que seus efeitos só apareçam tardiamente, às vezes quando o câncer tratado já foi curado.
Tratamentos
O tratamento para tumores no coração, dependerá da sua origem, das partes atingidas, do tipo de sintomas apresentados. A critério médico, com o acompanhamento do oncologista e também de um cardiologista, que analisará a idade do paciente, seu quadro clínico, se já sofria de cardiopatias anteriormente, etc.
Prevenção
Além de adotar os mesmos métodos de prevenção a todos os tipos de cânceres, como uma rotina saudável e atividades físicas sempre que possível, os pacientes de cânceres diversos, podem contar cada vez mais com novas pesquisas e novos medicamentos que estão sendo estudados, que visam à proteção de outras áreas não afetadas pelo câncer, que ataquem apenas a s células doentes. Importante que, após o tratamento e até mesmo após a cura do câncer, o paciente continue com acompanhamento, não só do oncologista, mas de um cardiologista, para que seja possível descartar possíveis consequências dos tratamentos sofridos.
Fontes de Informações
abcdasaude.com.br
saudeebemestarfisicoemental.blogspot.com