A Bronquiectasia é caracterizada pela dilatação permanente e anormal dos brônquios, que são “tubos” presentes nos pulmões, por onde entra e sai o ar. A dilatação ocorre quando as paredes dos brônquios perdem o seu componente elástico.
Antigamente, era uma doença muito comum, porém, depois da descoberta dos antibióticos e das vacinas contra tuberculose, coqueluche e sarampo, tornou-se mais rara devido à possibilidade de melhor tratamento, como também da prevenção de algumas doenças respiratórias que poderiam causar a bronquiectasia, já que a mesma é, na maioria das vezes decorrente de outras patologias. As doenças mais comuns que podem ser associadas à bronquiectasia são a asma brônquica, bronquite crônica, pneumonia, entre outras.
A doença pode se desenvolver desde o nascimento, ou ser adquirida. Os principal sintoma da doença é muita tosse com expectoração de catarro purulento geralmente de odor fétido e na cor verde, persistente e constante, principalmente pela manhã, porém, o portador pode apresentar em casos mais graves da evolução da doença, sintomas como:
- Falta de apetite;
- Febre;
- Expectoração com sangue;
- Falta de ar;
- Chiado no peito.
Porém, muitas pessoas apresentam um quadro assintomático da doença. Há também uma variação da doença, a bronquiectasia seca, na qual não ocorre a expectoração constante de muco ao tossir, se manifestando com sintomas como a hemoptise (sangramento ao tossir). Esse tipo de bronquiectasia ocorre geralmente em pessoas que já tiveram ou têm tuberculose.
O tratamento para a bronquiectasia pode ser das seguintes maneiras:
1. Tratamento Conservador: nos casos onde a doença é difusa, o tratamento é feito com antibióticos, fisioterapia ou drenagem postural.
2. Cirurgia: nos casos onde a doença é localizada e afetou somente uma parte do pulmão, e também nos casos de pacientes com hemoptises.
3. Transplante de Pulmão: nos casos onde a doença é difusa e os pacientes já apresentam um grave prejuízo na qualidade de vida.
Os portadores da bronquiectasia devem ser vacinados contra doenças respiratórias e agentes agressores broncopulmonares que possam agravar o estado da doença, a fim de impedir o desenvolvimento da mesma.
Fonte de informações
ABC da Saúde
Boasaude.uol